O México ampliou a abertura do mercado para a carne suína brasileira, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil. A partir de agora, o Brasil poderá exportar o produto in natura, sem necessidade de passar por processamento térmico antes de ser vendido aos consumidores.
Com os requisitos sanitários e o Certificado Sanitário Internacional (CSI) acordados entre os dois países no último dia 10 de fevereiro, a comercialização passa a ser de carne suína crua, inteira ou em pedaços, incluindo CMS (Carne Mecanicamente Separada) e toucinho, não havendo restrição no seu comércio direto. Na prática, isso torna o processo menos burocrático e agrega valor ao produto brasileiro.
Segundo o ministro Carlos Fávaro, o mundo está abrindo oportunidades para o agronegócio brasileiro. “Vamos aproveitar este bom momento e buscar ampliar ainda mais os mercados para os produtos brasileiros. O México é um mercado de cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano, o que representa um ganho importante para a produção de carne suína do nosso país”, disse o ministro.
O México foi o segundo principal importador mundial de carne suína in natura em 2021, com 917 mil toneladas, atrás somente da China, informou o Mapa.