Por Garra em 27/08/2021 em Bovino

Carne bovina: Rabobank acredita que restrições da Argentina devem continuar até dezembro

Quinto maior exportador mundial de carne bovina em 2020, a Argentina pode reduzir a produção dessa proteína em até 5% neste ano. Essa é uma estimativa do Rabobank, que analisou as limitações impostas pelo governo do País em junho em relação aos volumes e aos tipos de carne bovina que poderiam ser exportados pelo país.

Inicialmente, a Argentina suspendeu seus embarques por 30 dias em maio e, agora, pelas novas cotas, os volumes estão limitados a 50% do volume médio mensal que foi exportado entre julho e dezembro de 2020. No fim deste mês a medida deve ser revisada, mas pode se estender até dezembro e isso trará impactos no mercado global.

De acordo com o analista em Proteína Animal do Rabobank, Angus Gidley-Baird, há alguns cenários possíveis para as exportações de carne bovina pela Argentina neste ano e o mais provável é o de continuar com a redução de 50% nos volumes exportados, a todos os destinos, com exceção da China, Estados Unidos, União Europeia e Israel, até dezembro de 2021, o que deve reduzir os embarques do país em 9,5%.

As restrições de embarques, segundo o Rabobank, podem reduzir a produção de carne bovina da Argentina entre 4 e 5% neste ano, favorecendo mercados como Brasil e Uruguai nas exportações dessa proteína.

Em relação a maio, as exportações brasileiras de carne bovina para a China aumentaram 22% em junho e, em julho, foi registrado outro aumento de 11% com 91 mil toneladas enviadas. O Uruguai, que também exporta carne bovina para a Argentina, aumentou os embarques para a China é Israel, sendo que para o primeiro destino o crescimento foi de 45% no primeiro semestre, totalizando cerca de 146 mil toneladas, e para os israelenses o aumento foi de 83,6%, com 8,2 mil toneladas.

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