Novos surtos de gripe aviária continuam sendo registrados no mundo pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Na semana passada, o Iraque reportou a morte de 45 mil pássaros. A variante do vírus está no País desde janeiro e já impactou 345 mil aves.
Em Taiwan, mais de 1.6 mil aves morreram no início de junho e mais 10 mil foram abatidas para controlar a disseminação da infecção. Desde que o vírus H5N5 foi detectado na região, em 2019, 69 surtos provocaram a morte de mais de meio milhão de aves.
Também neste mês, a África do Sul registrou quatro novos surtos da doença, envolvendo um total de 242 mil aves. Desde março deste ano, já foram perdidas 2,39 milhões de aves.
Na Europa, a doença chegou ao estado da Albânia. Foram registrados surtos entre 21 de maio e 4 de junho, tendo impacto direto sobre 590 aves. Mesmo assim, de acordo com relatórios oficiais para a OIE, a situação em geral na Europa continua melhorando.
“A carne de frango continua sendo uma carne segura para o consumo humano. Quando os países detectam a doença, várias medidas são adotadas para evitar a propagação do vírus. No Brasil, por exemplo, não há registros da doença e constantemente há um acompanhamento das autoridades sanitárias para que esse status seja mantido. Além disso, o controle sanitário dentro das granjas e frigoríficos brasileiros garantem uma carne de qualidade e segura para consumo em qualquer lugar do mundo”, explica Renato Gheller, gerente de proteína de frango da KITGarra.