Na próxima semana, no dia 24 de maio, a Nova Zelândia comemora o Dia Nacional do Cordeiro. Há 140 anos, o primeiro carregamento neozelandês de carne ovina congelada, com cerca de 5 mil carcaças, chegou ao Reino Unido e a data é celebrada pelo país pela importância que esse comércio ganhou, tornando-o referência em proteína de cordeiro de qualidade.
Segundo Andrew Morrison, presidente da Beef+Lamb New Zealand, durante a temporada 2020-21, os neozelandeses exportaram mais de 406 mil toneladas de carne ovina, avaliadas em US$ 3,86 bilhões, para um total de 87 países. “O setor também obteve ganhos excepcionais de produtividade desde a década de 1990. O número de ovinos caiu, mas os volumes de exportação de cordeiro aumentaram e as emissões de gases de efeito estufa foram reduzidas em mais de 30%”.
Junto com Australia e Uruguai, a Nova Zelândia exportou boa parte de sua produção para a China. 50% do que foi exportado pela Nova Zelândia em 2019-20, foi enviado para o país asiático.
Os chineses são os maiores produtores de carne ovina do mundo, porém, não conseguem atender a demanda interna. A China é o principal destino da carne ovina produzida globalmente e, de acordo com dados da FAO, importou mais de 410 mil toneladas da proteína somente em 2019.