O índice global de preços de carnes, medido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), registrou um novo recorde em maio, em alta de 0,6%, para 122,0 pontos.
De acordo com o relatório da FAO, o aumento foi impulsionado por um forte crescimento nos preços das carnes de aves, reflexo das interrupções contínuas na cadeia de suprimentos na Ucrânia e dos casos recentes de gripe aviária, em meio a um aumento na demanda da Europa e do Oriente Médio.
No período, os preços internacionais da carne bovina permaneceram estáveis, já que o aumento da oferta no Brasil e na Oceania foi suficiente para atender à demanda global que crescer persistentemente.
Os preços das carnes são considerados para calcular o índice global de preços de alimentos da FAO, que monitora mensalmente os preços internacionais de uma cesta de commodities. Em maio, o índice caiu 0,6% em relação a abril, fechando a 157,4 pontos.
A queda foi puxada por reduções nos índices de preços dos óleos vegetais, dos laticínios e do açúcar (este último, com queda menos acentuada). O índice de preço dos cereais, assim como o da carne, registrou aumento.
Na comparação com maio de 2021, o índice global de preços da FAO se mantém 22,8% mais alto.