Os preços das carnes continuam em alta e, desde setembro do ano passado, permanecem em valorização contínua, acumulando aumento de aproximadamente 20% em todo o mundo. Esse aumento pode ser acompanhado no Índice de Preços de Alimentos da FAO, que nos últimos dois meses, registrou redução geral de preços.
Com média de 123 pontos, o índice caiu 1,2% de junho para julho, puxado sobretudo pela queda no preço dos cereais. Carnes e açúcar seguraram uma queda ainda maior para os alimentos, tendo em vista que a valorização do primeiro ficou em 0,77% no mês e o segundo com 1,69% de aumento.
Os preços internacionais do milho caíram 9,1 pontos (-6% no mês) e foram reduzidos pela produção maior que a esperada na Argentina, perspectiva de melhor safra nos EUA e cancelamento de pedidos anteriormente efetuados pela China. Brasil segue em direção contrária: além da perspectiva de quebra da segunda safra, os preços domésticos do grão continuam altos e motiva a redução de oferta externa do produto. Em relação a junho, houve mais de 5% de aumento no mercado interno para esse cereal.