Em setembro, as exportações brasileiras de contêineres somaram 246.666 TEU (Twenty-foot Equivalent Unit), o que representou uma queda de 0,85% em relação a setembro de 2020, quando foram embarcados 248,799 TEU, e queda de 0,32% quando comparado a 2019 (247.463 TEU).
Segundo informações divulgadas pelo Datamar, a falta de contêineres continua sendo o principal entrave para o crescimento das exportações. Os contêineres que chegam ao Brasil com produtos importados têm que retornar rapidamente à Ásia, e voltam, muitas vezes vazios, prejudicando as exportações. Setores como o café, o açúcar e a carne têm sofrido com a falta de equipamento.
Além da falta de contêineres, o frete excessivamente caro tem prejudicado as exportações e importações mundiais.
“Em agosto, divulgamos que um frete do Brasil para a África do Sul, por exemplo, que custava cerca de US$ 2,8 mil por contêiner, saltou para US$ 7 mil. Esse custo não parou de crescer e hoje está em cerca de US$ 7,6 mil. Já para a Ásia, o aumento foi de 50%. Antes da pandemia o frete custava até US$ 3,5 mil e hoje chega próximo de US$ 7 mil”, relata Fernando Rosa, supervisor técnico de logística da Garra International.