Por Garra em 11/02/2022 em Beef

Carne bovina: Brasil, Austrália e EUA em diferentes momentos

Os três principais exportadores mundiais de carne bovina, Brasil, Australia e Estados Unidos apresentam quadros distintos em produção e exportação. Em texto publicado nesta semana, o portal brasileiro DBO apresenta um panorama dos três países e destaca que o Brasil seguirá elevando as exportações e rebanho e é o que apresenta maior capacidade para atender a crescente demanda mundial por carne bovina.

O país latino-americano deve elevar em 3% o número de cabeças em 2022 e isso se deve a alta nos preços do boi gordo e do bezerro, além do crescimento nas exportações de carne bovina.

Australia, que sofreu duramente em 2021 pela estiagem e reduziu drasticamente suas exportações, está reconstruindo seu plantel e aumentará suas exportações em 2022. Os australianos registraram o menor número de embarques em 36 anos. Para esse ano, a expectativa é a de que haverá um acréscimo de 1,1 milhão de cabeças e um crescimento de 10% nas exportações em relação ao ano passado. Contudo, o país começou o ano com retração forte nos embarques. Depois que a variante Omicron, da Covid-19, se espalhou entre funcionários dos abatedouros, os australianos alcançaram os menores volumes de exportação já registrados em sua história no último janeiro.

EUA bateram recordes históricos de exportação, em volume e valor, porém o rebanho bovino do ano passado sofreu uma redução considerável. No dia 1º de janeiro de 2022, houve um recuo de 1,88 milhões de cabeças, -2% em relação ao registrado em 1º de janeiro de 2021. A seca em regiões de pecuária dos EUA e os altos custos nos preços do bezerro foram os principais responsáveis pela queda na produção. Agora, a expectativa é a de que os preços de todos os produtos bovinos subam entre 8% e 12% ao longo do ano.

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